A Conmebol anunciou a nova premiação para a Copa Bridgestone Libertadores. Agora, o campeão levará mais de US$ 7 milhões, cerca de R$ 30 milhões, valor 40% superior ao que foi oferecido no torneio de 2015.
Em 2017, haverá um novo aumento. Segundo o presidente da Conmebol, Wilmar Valdéz, os novos contratos de televisão, assinados neste ano, permitirão que se pague mais aos clubes participantes.
Receber mais é uma exigência antiga dos clubes brasileiros, que alegam que, com a conta de viagens, a Libertadores não é lucrativa, pelo menos nas primeiras fases.
Neste ano, o Corinthians chegou a ameaçar não participar do torneio caso as premiações não aumentassem. O coro ganhou força com o apoio público do presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva.
Na semana passada, o presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, e o superintendente de futebol do clube, Andrés Sanchez, foram à sede da Conmebol para discutir o assunto. Os dirigentes também querem direito de placas de publicidade no campo para patrocinadores do time, algo restrito aos parceiros da entidade no momento.
A decisão dá força a Wilmar Valdéz, que já se declarou candidato à presidência da Conmebol nas eleições marcadas para janeiro.
E o clima da entidade permanece pesado pela crise recente. O ex-presidente da Conmebol, Eugenio Figueredo, foi extraditado para o Uruguai para ser julgado. Ele é acusado de ter aceitado subornos pelos direitos televisivos da entidade, justamente a receita que gerará maior premiação na Libertadores no próximo ano.