Se a diretoria do Flamengo pretende acelerar a venda das cotas de patrocínio, após ter obtido propostas de Procter & Gamble, Leader Magazine e Felicidade Urbana, o conselho deliberativo do clube carioca garante não ter pressa para tanto. Ao listar as prioridades a serem votadas pelos conselheiros, a entrada de marcas está distante.
Em primeiro lugar, os três contratos serão submetidos ao conselho deliberativo apenas depois de serem avalizados pelo conselho fiscal, tr”mite que deve levar em torno de 15 ou 20 dias. Caso as propostas sejam devidamente aprovadas nessa etapa, ainda terão de aguardar a votação de outras pendências, como Globo e Traffic.
“Não cabe pedido de urgência para a análise, porque o Flamengo acabou de conseguir R$ 45 milhões da Globo, e a diretoria ainda não prestou contas a respeito da destinação desse dinheiro”, afirma Leonardo Ribeiro, presidente do conselho fiscal. Sem a aprovação desses órgãos, nenhum contrato pode ser assinado.
Quando a gestão de Patricia Amorim, presidente flamenguista, acertou a venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para a Globo, ficou acordado no clube que o destino dessa verba teria de ser apontado de prontidão. “Não adianta, agora, fazer pressão sem ter prestado contas”, acrescenta o mandatário do conselho.
Outra questão que ainda precisa ser analisada pelo conselho rubro-negro é a participação da Traffic no clube. A agência de marketing esportivo fez parceria com o Flamengo para contratar Ronaldinho Gaúcho, em janeiro deste ano, e desde então vem pagando a maior parte dos salários do atleta, mas não se sabe como está lucrando.
Desse modo, a inserção das marcas Gillette, cuja oferta pela cota máster é de R$ 6,5 milhões por quatro meses, e Leader Magazine e Felicidade Urbana, que devem ocupar as barras frontal e traseira ao preço de R$ 6 milhões por um ano cada, não deve ser sacramentada ainda em agosto. A camisa seguirá apenas rubro-negra.
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