A consultoria de recursos humanos Robert Walters quer crescer no Brasil e, para isso, resolveu apostar na evolução do rúgbi. A empresa se tornou a nova parceira da CBRu, confederação que controla a modalidade no país.
Em conversa com a Máquina do Esporte, o CEO da Robert Walters para a América Latina, Kevin Gibson, explicou a aposta da empresa no país. “Eu realmente acredito que, com o modo que a CBRu gerencia o esporte, o rúgbi será um sucesso no Brasil. O progresso nos últimos dois anos foi incrível”, afirmou.
Especializado em recrutamento, a Robert Walters acredita no potencial de relacionamento que jogos de rúgbi proporcionam. Além disso, para Gibson, o esporte abre uma janela para chegar a bons profissionais.
“As pessoas que jogam e que acompanham rúgbi tendem a falar bem inglês. Além disso, há valores no rúgbi, como lealdade e companheirismo, que são importantes para nós”, comentou Gibson.
Globalmente, a história da Robert Walters no esporte se limita ao rúgbi, mas ela não é recente. A empresa patrocina torneios e três seleções. Uma delas é o Japão, citada como exemplo de boa aposta. Em 2015, a equipe do país foi a grande surpresa da Copa do Mundo, inclusive com uma vitória sobre a África do Sul, tradicional na modalidade.
Hoje, a Robert Walters ainda é pequena no Brasil, com apenas 14 funcionários no escritório em São Paulo. Mas, com força global, as expectativas são altas, mesmo com a crise: a companhia espera crescer 60% ao ano.