Com a Copa do Mundo de rúgbi em 2011, a União de Rúgbi da Nova Zel”ndia (NZRU, na sigla em inglês) conseguiu reverter quadro de prejuízos anuais para lucro de 9,6 milhões de dólares neozelandeses, ou US$ 7,9 milhões, no último ano fiscal.
Os organizadores do torneio, entidade intitulada RWCL, disseram ter ganhado 10 milhões de libras a mais do que o previsto anteriormente, de 90 milhões de libras. Isso faz da edição neozelandesa a segunda mais lucrativa da história do campeonato, de acordo com a realizadora.
Os números foram apresentados depois que a liga de rúgbi internacional (IRB) insistiu, no mês passado, que os resultados obtidos com a edição do evento na Oceania foram positivos. Eles tiveram prejuízo operacional de 3,1 milhões de dólares neozelandeses, algo positivo se comparado ao prejuízo do ano anterior, de 9,4 milhões de dólares neozelandeses.
Diante do cenário econômico europeu, no qual há instabilidade há pelo menos cinco anos, todos esses resultados são tidos como vitória pelos responsáveis pela Copa rúgbi. “A verdade é aquela que nós prevíamos no fim de 2011, que nós entregamos uma Copa do Mundo de rúgbi muito bem sucedida nesse país”, disse Steve Tew, chefe-executivo da NZRU, à agência de notícias “Reuters”.
A previsão para 2012, de qualquer modo, não é tão positiva. A entidade responsável por administrar a modalidade na região de Otago, na Nova Zel”ndia, reportou prejuízo de 2,35 milhões de dólares neozelandeses no último mês, e 500 mil dólares neozelandeses tiveram de ser emprestados para amenizar a situação.
A estimativa é que 10 das 14 equipes da competição nacional sobrevivam à base de caridade e dinheiro oriundo da NZRU, panorama dito ser conhecido por Tew. “Um número de federações têm tido déficits significativos”, disse o chefe-executivo. “O ambiente tem se demonstrado incrivelmente desafiador e nós teremos de trabalhar para nos mantermos vivos”.