O rombo de R$ 2,5 bilhões descoberto no banco Pan-Americano em 2010 impedirá a permanência da marca na barra da camisa do Corinthians para a atual temporada. No entanto, a diretoria alvinegra não trata isso como uma notícia ruim. A troca é justamente a razão para que o clube projete para este ano um incremento na receita oriunda de seu uniforme.
O Panamericano desembolsou R$ 8 milhões para aparecer na camisa do Corinthians em 2010. A expectativa da diretoria é que o clube consiga negociar a cota da empresa, que estampava barra da camisa e calções, por até R$ 12 milhões.
“Trabalhamos com uma projeção de receita de R$ 62 milhões com patrocínios de camisa em 2011. Isso nos deixaria entre os três clubes com maior patrocínio do mundo”, projetou o presidente do Corinthians, Andres Sanchez, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”.
As outras cotas da camisa do Corinthians seguirão ocupadas pela Hypermarcas. O grupo investirá, segundo Andres, R$ 50 milhões para manter peito/costas, mangas, ombros e axilas do uniforme alvinegro em 2011.
O problema financeiro do banco Panamericano foi um esc”ndalo que explodiu no fim do ano passado. O grupo Sílvio Santos, dono da empresa, pediu um empréstimo de R$ 2,5 bilhões ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para cobrir uma fraude na companhia.