Montado pela primeira vez na última segunda-feira, durante a apresentação oficial do lateral-esquerdo Roberto Carlos, o FanPark, parque temático com a marca do Corinthians, pode servir como plataforma de relacionamento do clube também em jogos internacionais. Os responsáveis pelo projeto estão em fase de montagem do cronograma de exibições, mas cogitam levar a estrutura até nas partidas que o time alvinegro fizer como visitante na Copa Libertadores. O FanPark é uma estrutura inflável, criada em parceria pela agência brasileira de marketing Winning Team Football e pela inglesa Global Games, que já desenvolveu projetos similares para Manchester United, Chelsea, Hamburgo e Tottenham. O Corinthians cedeu sua marca, recebe um valor mensal fixo e ainda tem direito a porcentagens dos acordos comerciais. ?Se existem duas palavras para definir o projeto, elas são versatilidade e mobilidade. Eu consigo estar com a estrutura hoje em São Paulo e amanhã em Marília, por exemplo. E levar isso para fora do país, dependendo da fase da Libertadores, às vezes pode ser até mais simples do que montar aqui?, contou Tito Maule, diretor da Winning Team. Depois de ter funcionado na apresentação de Roberto Carlos, o FanPark acompanhará o Corinthians na rodada de abertura do Campeonato Paulista, no dia 17 de janeiro. O time alvinegro enfrentará o Monte Azul em Ribeirão Preto, cidade em que a estrutura será erguida. Durante o Estadual, como o Corinthians realizará poucas partidas fora de seus domínios, o FanPark deve girar por cidades em que a equipe não vai atuar. No Brasileiro e na Libertadores, a ideia é acompanhar o clube sempre. ?Onde for possível, vamos casar o jogo do Corinthians como visitante e a montagem do FanPark. Mas isso depende de as prefeituras locais autorizarem o negócio, o que nem sempre é rápido e dá tempo. Além disso, a ideia é levar o clube para quem não pode ir ao Pacaembu. Portanto, precisamos trabalhar as praças em que a equipe não vai jogar?, completou Maule. Além da montagem do cronograma, os responsáveis pelo FanPark trabalham agora em busca de patrocínios. A Winning Team conversa com uma empresa do setor financeiro e um varejista para apoiar a iniciativa, e o projeto é vender o naming right do parque. A receita deve ser completada com acordos com redes locais. Caso nada disso avance, outra possibilidade é cobrar ingressos.