O Corinthians não deverá apresentar o naming right de sua arena em breve, o que contradiz o discurso do ex-presidente Andrés Sanchez. Dias antes da eleição, em fevereiro, o dirigente afirmou à “Folha de S.Paulo” que o anúncio seria feito após 40 dias da posse do novo mandatário. As palavras endossaram o discurso do clube de que o negócio estaria fechado até o primeiro semestre deste ano.
À Máquina do Esporte, o vice-presidente do clube, Luis Paulo Rosenberg, ressaltou que não há nenhuma negociação avançada, e que o Corinthians não está preocupado com a questão. “Só agora é que nós vamos começar a negociar. A primeira prestação da construção só será paga daqui a três anos, então por que iríamos nos apressar?”, indagou.
O vice-presidente corintiano ressaltou que o trabalho de venda no naming right não é simples devido às variações para cada empresa interessada. Assim como o diretor de marketing do clube, Ivan Marques, já havia informado ao assumir o posto, em fevereiro, Rosenberg afirmou que cada proposta tem variados níveis de adaptação às necessidades apresentadas.
Além disso, outro fator que não ajuda o negócio ser fechado rapidamente é o alto valor. O Corinthians espera acertar um contrato de cerca de R$ 400 milhões em um período que pode chegar a vinte anos.
Patrocínio máster
Outro aporte que Rosenberg comentou foi o máster para a camisa. Segundo o dirigente, as conversas já estão mais adiantas, mas ainda não a nada perto de ser fechado. O contrato atual, com o Grupo Hypermarcas, se encerra em abril. “Ainda temos tempo”, insistiu o vice-presidente do Corinthians.