A Corte de Londres julgará no dia 24 de janeiro a polêmica envolvendo o uso do nome Lotus na Fórmula 1. A marca é disputada pela Team Lotus, do empresário Tony Fernandes, e pelo grupo Lotus, que se juntou à Renault para a temporada 2011 da categoria.
O agendamento da audiência é significativo porque representa o sucesso de um esforço dos dois interessados. Ambos trabalharam para acelerar a decisão porque esperam usar a marca ainda no início deste ano.
A briga envolvendo o nome Lotus intensificou-se depois que Tony Fernandes decidiu mudar o nome de sua escuderia de Fórmula 1. A equipe deixou de ser chamada Lotus Racing e assumiu a marca Team Lotus, a mesma do icônico time criado por Colin Chapman na década de 1950.
O problema é que o grupo Proton diz ser detentor da licença para uso da marca Lotus em qualquer segmento automotivo.
O caso ficou ainda mais intrincado em dezembro do ano passado, quando a montadora brit”nica Lotus, do grupo Proton, assumiu cota de title sponsor da equipe Renault para a temporada 2011 da Fórmula 1.
O contrato da Lotus com a Renault foi assinado até 2017, e envolveu uma compra de ações. A partir disso, a montadora passou a ser majoritária no comando da escuderia.
“Sabemos que somos o Team Lotus. Então, não consideramos que isso seja um problema para nós”, disse Riad Asmat, diretor-executivo do Team Lotus, em entrevista coletiva sobre o julgamento da próxima semana.