Grande, mas não o suficiente. Esse é o estado em que a Puma se encontra. A marca alemã, apesar de ser uma das maiores do mundo no setor esportivo, ainda está muito longe de alcançar o patamar das gigantes Adidas e Nike. O fracasso nesse difícil objetivo tem motivado mudanças drásticas na empresa. Franz Koch, CEO da companhia, anunciou na última terça-feira sua renúncia do cargo, que se fará efetiva em março do ano que vem.
Sem atingir as metas estabelecidas pela cúpula da Puma, Koch, que estava no cargo há pouco mais de um ano, entregou sua renuncia à empresa no dia 1º deste mês. A companhia afirmou que a decisão foi uma escolha pessoal do executivo e que ele fazia parte dos planos da marca para 2013.
Nos últimos meses, a Puma vem aplicando uma agressiva política de redução de custos, motivada, principalmente, pelo baixo faturamento. A crise econômica da Europa, maior mercado da empresa, tem afetado diretamente as vendas da companhia.
O grupo francês PPR, dono de 80% do capital da Puma, tem mostrado nos últimos meses seu descontentamento com a dist”ncia criada entre a marca e as líderes do mercado, Nike e Adidas.
Segundo Jean-François Palus, diretor-chefe da PPR e novo presidente do conselho diretivo da Puma, o nome do novo CEO deve ser anunciado nos próximos meses.