Durante o almoço, toca o celular de Marcus Gil, diretor de marketing do Assis Basket, integrante do Novo Basquete Brasil (NBB). Do outro lado da linha falava Guilherme Mendes, diretor de comunicação do Cruzeiro, que está na primeira divisão do Campeonato Brasileiro de futebol. Ele queria saber mais sobre a experiência do clube de basquete no Twitter.
O dirigente do Cruzeiro buscava saber quais foram os erros e acertos cometidos pelo Assis durante transmissões de partidas de basquete ao vivo. “É simples, mas tem que arrumar aqui, mexer ali, então é muito legal essa troca de experiências”, relata o dirigente do time de basquete à Máquina do Esporte. “E o legal é que somos pioneiros”.
A necessidade de aprender por conta própria a lidar com a ferramenta Twitcam, do Twitter, surgiu pela falta de transmissões em televisão de jogos de basquete. Em outras palavras, o clube teve de encontrar novos meios de comunicação para levar o próprio conteúdo ao torcedor. A internet, pela instantaneidade e gratuidade, tornou-se ideal.
Antes de buscar o Assis, o Cruzeiro já movimentou as redes sociais ao transmitir partes do evento que realizou em Uberl”ndia, em 2010, onde disputa partidas desde o fechamento do Mineirão. “Fizemos Twitcam mostrando a homenagem que prestamos ao prefeito, e a repercussão foi muito positiva”, conta Marcone Barbosa, diretor de marketing.