Empresa depende de definir banco e clubes para executar projeto
A CSU MarketSystem, divisão de negócios da CSU, patrocinadora que insere a marca no interior do número da camisa do Santos, está ampliando a atuação no futebol brasileiro. A empresa está oferecendo a clubes um projeto intitulado “fans engagement“, que consiste em gerir cartão de crédito e mapear o perfil de torcedores.
O programa já está pronto, mas a companhia ainda depende de negociações em duas frentes diferentes para executá-lo. Em primeiro lugar, precisa definir qual será o banco a integrar a parceria. Ele é decisivo na escolha de determinados pontos, como qual será a bandeira dos cartões, e na cessão do crédito a ser usado pelos fãs.
Paralelamente, apesar de a definição a respeito da instituição financeira ser essencial para viabilizar o projeto, a CSU está conversando com clubes para fechar o tripé. O decorrer das negociações não é revelado, mas a companhia está buscando times calcada no tamanho das respectivas torcidas e no potencial de negócio.
O diferencial da proposta da empresa em relação a concorrentes, segundo Danilo Vasconcellos, diretor da CSU MarketSystem, é o mapeamento do comportamento dos torcedores. O consumidor ganha pontos para trocar por benefícios, e essa pontuação é obtida por meio da compra de ingressos e produtos e da interação na internet.
Quando um dos cadastrados no programa interagir em redes sociais como Facebook e Twitter, a CSU irá registrar quais são os movimentos dele, e esses relatórios serão entregues aos times. “O clube não só gera receitas com o cartão, como passa a ter mais um ativo para negociar patrocínios, que é conhecer a torcida”, explica o diretor.
Caso um time de futebol decida participar do projeto da empresa, não necessariamente terá de abortar outras iniciativas envolvendo cartões de crédito. “Tecnicamente, não há nada que impeça, e é uma característica cultural do brasileiro ter mais de um cartão, de diferentes bandeiras e bancos”, finaliza Vasconcellos.
