O Cubo d’água foi uma das estruturas mais impressionantes dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. O parque onde ocorreram as competições de natação, saltos ornamentais e nado sincronizado daquele evento tinha cobertura revestida de bolhas de plástico translúcido que, com a iluminação azul, passava a impressão de uma estrutura inteira de água. Agora, o local reestreia com uma nova função: um parque aquático.
Com falsas águas-vivas no teto, sem as arquibancadas e com tobogãs no lugar de raias olímpicas, o Cubo se transformou no maior parque aquático da Ásia. Para entrar, paga-se uma taxa média de R$ 52,00, o que é considerado caro na China.
A reestruturação do complexo evita que o lugar fique abandonado, sem uso. Pequim, no entanto, não fica carente de um local com piscinas para competição. A cidade conta também com o Parque Aquático Yingdong, construído para os jogos asiáticos em 1990 e utilizado na Olimpíada de 2008 como palco para o polo e para o pentatlo moderno.
No Brasil, o Cubo D’água poderia ser usado como exemplo ao Parque Aquático Maria Lenk. Construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007, o local está atualmente abandonado, sem competições oficiais. As piscinas chegaram a passar por reformas após vazamentos, mesmo com pouco tempo de uso. O Mundial Paraolímpico de natação, em 2009, preteriu o local e usou o Parque Aquático Júlio Delamare, no complexo do Maracanã.
As piscinas do Júlio Delamare, que teve investimentos de R$ 10 milhões para o Pan-Americano, serão demolidas para a construção do estacionamento do Estádio do Maracanã, palco da final da Copa do Mundo de 2014. O Parque Aquático Maria Lenk terá as atenções ao seu redor porque será utilizado nos Jogos Olímpicos de 2016. Após o evento, no entanto, ainda não se sabe qual será o seu destino.