A Fórmula 1 poderá chegar à Escandinávia em 2020. Com a ideia de chegar a regiões em que a categoria pouco ou nunca teve uma corrida disputada, a Liberty Media vê o norte da Europa com bons olhos e já começou a mexer seus pauzinhos para transformar o desejo em realidade. As informações são do site Grande Prêmio.
Uma reunião entre o presidente da categoria, Chase Carey; o prefeito de Copenhague, capital dinamarquesa, Frank Jensen; e o ministro do interior do país, Brian Mikkelsen, na última terça-feira (9), aproximou as partes. A Liberty vê toda a região escandinava, que compreende, num sentido mais amplo, Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia, Islândia e Ilhas Faroe com bons olhos e grande potencial de crescimento para a F1.
A Dinamarca, especificamente, foi escolhida em primeiro lugar por conta da grande popularidade de Kevin Magnussen no país. O piloto dinamarquês, que disputará a temporada 2018 pela Haas, pode atrair mídia e patrocinadores interessantes para a categoria na região.
“Estamos animados com a oportunidade de explorar uma potencial corrida aqui na Dinamarca. Acredito que Copenhague represente o tipo de local que pode oferecer uma grande plataforma”, afirmou Chase Carey.
A prova, diferentemente de muitas que acontecem na Europa, seria realizada na capital do país, Copenhague. O principal arquiteto da Fórmula 1, Hermann Tilke, já esteve, inclusive, liderando um estudo para criar um circuito no centro da cidade. A prova, portanto, pode ser mais uma em circuito de rua no calendário. No entanto, por conta do local, será necessário obter aprovação formal da Câmara de Vereadores de Copenhague.
De acordo com o site Grande Prêmio, o orçamento estimado para uma corrida na capital dinamarquesa fica entre R$ 156,6 milhões e R$ 261,1 milhões. A expectativa de retorno financeiro, no entanto, supera e muito esses números, ficando entre R$ 519,3 milhões e R$ 1,1 bilhão.