A decisão da Libertadores entre River Plate e Boca Juniors não será disputada na Argentina. A Conmebol lançou comunicado oficial nesta terça-feira (27) para informar aos dois clubes da decisão tomada pela cúpula da confederação sul-americana.
A entidade alega que, pelo regulamento, o jogo deve sair do país caso os organizadores do evento não consigam garantir segurança. No último sábado (24), o ônibus do Boca Juniors foi apedrejado na chegada ao estádio do River Plate, e a partida foi adiada.
Com a decisão da Conmebol, o jogo decisivo entre as duas equipes acontecerá no fim de semana dos dias 8 e 9 de dezembro, menos de uma semana antes do início da Copa do Mundo de Clubes da Fifa, nos Emirados Árabes. A entidade, no entanto, ainda não definiu onde será realizada a partida.
Nos últimos dias, algumas cidades se candidataram ao posto, de Chapecó, no interior de Santa Catarina, a Gênova, na Itália. Segundo alguns veículos de imprensa da Argentina, a maior possibilidade é que Assunção receba o jogo decisivo. A sede da Conmebol fica em Luque, na região metropolitana da capital paraguaia.
Em entrevista coletiva, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, reforçou que a entidade não seria conivente com os problemas da segunda final. “Não se pode aceitar mais violência. Não se pode tolerar. Todos temos que colaborar se quisermos algo melhor. Não podemos permitir que se interpretem que um estádio de futebol é um lugar de violência”, declarou.
Apesar da decisão da Conmebol, a partida corre risco de não acontecer. O Boca Juniors ainda briga para conseguir os pontos do jogo e, portanto, ser declarado campeão. O pedido será analisado pelo Tribunal Disciplinar da entidade.