Única prova da América do Sul no calendário da Fórmula E em 2019, o E-Prix de Santiago, no Chile, disputado no último final de semana, serviu para que as marcas ativassem seus patrocínios no continente. Uma das que mais aproveitou a visibilidade foi a ABB, dona do naming right da categoria desde um acordo assinado em janeiro do ano passado.
Multinacional suíça especializada em tecnologia, a empresa atua em mais de 100 países, inclusive no Brasil. O portfólio inclui plataformas de pesquisa e desenvolvimento em setores como energias renováveis, gerenciamento inteligente de energia, automação industrial, digitalização e robótica.
Por tudo isso, a ABB escolheu a Fórmula E para entrar no mundo do patrocínio esportivo. O motivo: a sinergia entre os pensamentos da empresa e da categoria.
Estande da ABB na E-Village (Foto: Wagner Giannella)
“Ambas acreditam na tecnologia e no futuro com essa tecnologia. Ambas estão orientadas para a inovação, para o futuro da mobilidade urbana, para cidades inteligentes. E ambas querem aproveitar as possibilidades dadas pela tecnologia para melhorar a vida das pessoas e do planeta, já que nosso objetivo sempre será refletir o que fazemos de maneira positiva na sociedade como um todo”, explicou Jeferson Fernandes, diretor de comunicação da ABB para a América do Sul.
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No Parque O’Higgins, local onde a prova foi disputada, a ABB montou um estande na E-Village, uma espécie de Fan Fest criada no meio do circuito para interação entre público e patrocinadores, que fez sucesso entre os fãs da categoria. O destaque foi YuMi (abreviatura de You and Me), o primeiro robô colaborativo desenvolvido pela indústria e que pertence à ABB.
No local, YuMi foi responsável por tirar diversas selfies para os torcedores. O robô já havia ficado conhecido no Brasil na semana passada, quando apareceu em diversas reportagens da imprensa após servir um café ao presidente do país, Jair Bolsonaro, no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
“O YuMi é um exemplo de como a tecnologia rege as diretrizes da ABB, assim como faz parte da essência da Fórmula E. Já existem diversas unidades do YuMi na indústria, em setores como o automotivo, de mineração e de bebidas. Em todos os casos, ele trabalha lado a lado com o profissional, otimizando tempo e garantindo segurança, precisão e qualidade”, comentou Jeferson Fernandes.
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E não foi só a ABB que se aproveitou da exposição na Fórmula E. A Antofagasta Minerals, empresa privada do setor de mineração do Chile, comprou o naming right da prova e também montou o próprio estande. Outras companhias, como a Allianz, empresa de seguros que comprou o naming right da E-Village, também aproveitaram o espaço.
As montadoras BMW e Nissan, a cervejaria Heineken, a marca de moda Hugo Boss e a fabricante de bebidas energéticas Red Bull foram outros exemplos de empresas que usaram a corrida chilena para se aproximar do público que esteve presente no Parque O’Higgins. Prova que a sintonia entre Fórmula E e patrocinadores está funcionando.
*O repórter viajou a convite da Nissan