A Máquina do Esporte inicia nesta sexta-feira, 20, a pré-venda do Dossiê Público e Bilheterias. Ele é fruto do primeiro levantamento feito pelo núcleo de pesquisa da empresa e traz o mais completo estudo do Brasil sobre a presença do público nos estádios.
Com o estudo, é possível entender qual é a capacidade de gerar receita de times e operadoras de arenas, observar as mudanças que as construções e reformas motivadas pela Copa do Mundo de 2014 causaram no mercado esportivo brasileiro e até saber de que forma o clima interfere no interesse do torcedor por uma partida.
A versão completa, com todos os dados e análises, é recomendada para clubes de futebol, operadoras de arenas, construtoras, agências de publicidade e marketing esportivo, e demais interessados. Para efetuar a pré-reserva do estudo, ao preço promocional de R$ 2.500,00, clique aqui.
A Máquina do Esporte coletou os boletins financeiros de todas as partidas do Campeonato Brasileiro e da Copa Perdigão do Brasil, publicados pela CBF, e os comparou com anos anteriores. O resultado mostra de que forma variam tanto o interesse do torcedor pelas partidas como o do operador do estádio na valoração do ingresso.
“Neste primeiro ano após a reinauguração de várias arenas para a Copa, ficou evidente que mais gente tem ido aos estádios, mesmo tendo o ingresso ficado bem mais caro. Isso fez com que a renda dos clubes e das operadoras crescesse em proporção bem superior ao acréscimo de público presente nos jogos”, diz Rodrigo Capelo, responsável pelo levantamento.
No Brasileiro de 2013, houve 5.983.578 pagantes nas 380 partidas disputadas entre maio e dezembro, 15% mais do que no ano passado. A renda total foi de R$ 176,5 milhões, um aumento de 49%. As despesas com manutenção dos estádios e taxas também subiram bastante, 40%, para R$ 71,7 milhões. A receita líquida, o dinheiro que foi parar nas contas das equipes, cresceu 25% e chegou a R$ 74,3 milhões.
O único aspecto em que houve decréscimo em relação a 2012, curiosamente, foi a taxa de ocupação dos estádios. As arenas do campeonato foram preenchidas em 40% da sua capacidade total, uma queda de três pontos percentuais em relação aos 43% do ano anterior. O tíquete médio aumentou de R$ 21,54 para R$ 25,00 de um ano para o outro – principalmente por estádios como o Mané Garrincha, em Brasília, que, sozinho, teve tíquete médio de R$ 66,75.
O dossiê Público e Bilheterias da Máquina do Esporte analisa os dados do Campeonato Brasileiro e da Copa Perdigão do Brasil, dos 20 times de maior torcida do país e dos 20 principais estádios utilizados nesta temporada. Confira abaixo os itens presentes dentro do estudo.
– Médias de ocupação, público, receita bruta, despesas e receita líquida de todos os clubes e arenas selecionados no Brasileiro a na Copa do Brasil: quem mais arrecadou, mais gastou, mais lucrou e mais lotou estádios na temporada?
– Evolução de público de acordo com a classificação de cada uma das equipes no decorrer das competições: qual o efeito do título, da classificação para a Copa Bridgestone Libertadores ou para a Copa Total Sul-Americana e da fuga do rebaixamento nas bilheterias?
– Variação de público de acordo com condições climáticas de cada uma das capitais: qual o efeito causado por chuva, frio ou calor na quantidade de público presente nos estádios?
– Evolução do tíquete médio no andamento das competições: qual o impacto do encarecimento dos ingressos ou de promoções no público, na receita bruta e na receita líquida de cada uma das equipes?
– Variação de público de acordo com período do ano, dia da semana e horário da partida: qual é o momento em que há mais e menos público nos estádios?
– Resultados dos contratos negociados entre times de futebol e operadoras de estádio: quanto dinheiro foi parar no caixa dos clubes e quanto foi pago para essas empresas como aluguel de campo ou divisão de receita líquida?
– Médias de público dos clubes que disputaram a segunda divisão do Brasileiro: qual o impacto no público, na renda e no tíquete médio de quem vai parar na Série B?