Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro estão cada vez mais próximos e, naturalmente, as ativações dos patrocinadores têm se tornado cada vez mais comum. Agora, além dos parceiros oficiais, outras marcas têm ganhado espaço graças a acordos com empresas que fazer aporte ao evento.
Com as co-promoções, os patrocinadores do Rio 2016 conseguem ativar e atingir parceiros comerciais em ações de venda direta. Na última semana, Visa e P&G deram exemplos claros de como isso é possível.
A P&G acertou com alguns distribuidores, entre eles o Pão de Açúcar, para fazer a promoção “Torcida Mais”. O consumidor que gastar mais de R$ 30 em produtos da empresa, nas lojas parceiras, pode fazer um cadastro para concorrer a uma viagem ao Rio de Janeiro durante os Jogos. Dois clientes verão a abertura do evento. Quatro terão direito a ingressos das finais do vôlei feminino, natação de atletismo.
Já a Visa usa parceiros nos cartões para sortear ingressos para os Jogos. A última empresa abrangida na estratégia foi a Porto Seguros, que mantém a linha de produtos de pagamentos para ir além dos seguros. Para o Rio 2016, essa não foi a primeira vez da Visa. A empresa já fez parcerias semelhantes com a Cielo e com a Bradesco Cartões, ainda que o Bradesco também seja patrocinador.
A prática é uma das vantagens da Visa em seu patrocínio aos Jogos Olímpicos. No relatório do Comitê Olímpico Internacional sobre os aportes de Londres 2012, há a menção de que a empresa trabalhou com cerca de mil instituições financeiras e pequenos comerciantes em seus programas de marketing para o evento.
Nos documentos públicos do COI, não são especificadas as condições para uma co-promoção. No caso da Fifa, há duas regras-base: o parceiro não pode ser concorrente de um patrocinador, e o patrocinador tem que estar em destaque na promoção.