A Kaiser está sendo reposicionada pela Heineken, cervejaria holandesa que a adquiriu em janeiro de 2010, e essa é a principal razão por não haver campanhas publicitárias atreladas à imagem de Mano Menezes, técnico da seleção brasileira, com tanta intensidade. De acordo com a companhia, esse era um movimento necessário nessa transição.
“Nós não usamos tanto a imagem dele para não desviar a atenção do ponto principal. Queremos, sem muita pirotecnia, mostrar a qualidade da nossa cerveja. Para nós não é tão importante agora ter um garoto-propaganda”, explica Nuno Teles, vice-presidente de marketing da Heineken Brasil, em entrevista à Máquina do Esporte.
O patrocínio ao técnico da seleção brasileira é avaliado como positivo pelo executivo, sobretudo em função da ligação extremamente próxima que ele tem com o futebol. O aporte foi firmado em setembro de 2010, e à época foi interpretado como modo de contra-atacar a Ambev, patrocinadora da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O principal foco da Kaiser no Brasil é o futebol, representado por dois pilares, a Copa Santander Libertadores e a Copa Kaiser de futebol amador, mas há outras ações ligadas ao esporte no entorno. O G4, por exemplo, grupo composto por Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, representa outro investimento, porém com foco regional.
Ainda sobre Mano Menezes, vale lembrar que o técnico também possui negócios com a principal concorrente do grupo Heineken no Brasil, a Ambev. Enquanto é embaixador da Kaiser no país, o treinador também é usado pelas marcas Guaraná Antarctica, Pepsi e Gatorade, distribuídos pela Ambev no mercado brasileiro, em categoria não alcoolica.
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