Quem está acostumado a ver o escudo do Palmeiras com o verde tão característico tomou um susto hoje nas redes sociais do clube. A ação, no entanto, é por uma boa causa. De forma criativa, o alviverde fez um alerta para o tamanho e a gravidade do problema do desmatamento no país.
Neste 21 de setembro, data em que se comemora o Dia da Árvore, o clube fechou uma parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica e tirou 87,6% do verde do seu escudo, exatamente a mesma quantidade de área desmatada da Mata Atlântica no Brasil. Hoje, há apenas 12,4% da quantidade original.
Segundo o site oficial do Palmeiras, o objetivo da existência do Dia da Árvore, na mesma data em que se inicia a primavera no Brasil, é “conscientizar a população para a preservação das áreas verdes”.
A parceria entre Palmeiras e Fundação SOS Mata Atlântica já existe desde junho, quando juntos lançaram a campanha “Por um Futuro Mais Verde”, um programa de sustentabilidade desenvolvido pelo clube e que, de acordo com o site oficial, “visa estimular em seu público (funcionários, sócios, torcedores, etc.) um comportamento responsável em relação às suas escolhas cotidianas de consumo, descarte, hábitos de vida, entre outros”.
No último domingo (17), foram realizadas várias ações educativas na sede social do clube. O presidente palmeirense, Maurício Galiotte, ajudou, inclusive, no plantio simbólico de uma muda de jabuticabeira no térreo do Prédio Multiuso. A árvore servirá como símbolo da parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica.
“O plantio dessa muda é um passo importante da parceria do Palmeiras com a SOS Mata Atlântica. O nosso objetivo é mobilizar todos os nossos torcedores em prol de um futuro mais verde”, afirmou Galiotte, ao site do clube.
“Falamos de paixões, pelo futebol e pela natureza. Precisamos da Mata Atlântica para a água que bebemos, para a qualidade do ar, a fertilidade do solo e muitos outros benefícios que ela traz para a nossa qualidade de vida. É o verde do Palmeiras. Podemos fazer juntos uma boa história, começando pelo clube e seus torcedores, tomando atitudes favoráveis ao meio ambiente como economia de energia e reciclagem”, concluiu Mario Mantovani, diretor da Fundação SOS Mata Atlântica.