O preço das ações da Nike disparou na última terça-feira (12), após ter sido divulgado na imprensa estrangeira acordo de cinco anos com a Liga Nacional de Futebol Americano dos Estados Unidos (NFL, na sigla em inglês), e atingiu a casa dos US 83,40.
A Nike deve substituir a Reebok, marca da empresa alemã Adidas, maior concorrente da fornecedora de equipamentos norteamericana. O valor do último contrato chegou a US$ 300 milhões em um período de dez anos, que irá se encerrar no fim desta temporada.
A NFL também deve assinar acordos com a New Era, nova fornecedora oficial de chapéus da liga, e com a Under Armour, que já era responsável por oferecer equipamentos de segurança aos jogadores.
Outras atividades foram negociadas com GIII, VF, Outerstuff e “47 brand. A agência de notícias internacional “Reuters” estima que, ao todo, a NFL tenha acumulado cerca de US$ 1 bilhão em parcerias.
A Suprema Côrte dos Estados Unidos, entretanto, favoreceu neste ano a companhia American Needle, que desafiou as regras de comercialização de produtos da liga ao vender sem ter os direitos legais.
Em outras palavras, apesar de novos acordos terem sido firmados, a decisão da Justiça norteamericana pode abrir precedentes para que outras empresas questionem as parcerias, com base em leis antitruste.