Duas ações relativamente simples, de baixo custo para as empresas, mas com alto potencial de viralização. Na quinta-feira antes da Páscoa, as redes sociais já tinham espalhado duas ações, aqui e na Suíça, envolvendo ídolos do esporte e seus patrocinadores.
Por aqui, a Gol revelou um vídeo em que uma criança é convidada a levar a camisa da Seleção Brasileira até o meia Renato Augusto, antes de Brasil x Paraguai, que selou a vaga do país para a Copa do Mundo de 2018. Na Suíça, Roger Federer mostrou vídeo em que atende crianças num hospital da Basileia, na Suíça, oferecendo coelhos de páscoa da Lindt, sua patrocinadora.
As ideias são simples. Usam a força de imagem do ídolo e o poder de encantamento das crianças para criar uma mensagem emotiva ao público.
O gasto, com essas ações, é baixíssimo. E não é preciso nem usar a compra de mídia para tornar a história maior. A força dos canais próprios de CBF e Federer, somada ao compartilhamento voluntário das pessoas são hoje uma combinação muito mais eficiente do que a compra de mídia.
E é essa a grande transformação que vivemos no mundo da comunicação. A fórmula tradicional, de unir a agência de publicidade com o esforço de uma de relações públicas, não é mais o caminho único para disseminar uma boa informação. A mídia tradicional não é o único veículo, nem o mais eficiente, para transmitir a mensagem.
O erro, das marcas, é achar que os influenciadores são o caminho. Ser autêntico na mensagem e usar a força dos patrocinados para disseminá-la é o caminho mais seguro para fazer uma ação bem-sucedida na comunicação.
Gol e Lindt provaram que não há melhor influenciador que o esporte.