Desde 2009, quando Paulo Sérgio Kakinoff assumiu a presidência da companhia, a Audi tem direcionado sua comunicação e seus lançamentos no Brasil à ideia de se consolidar como marca esportiva de alto padrão. Neste ano, a proposta levou a montadora a algo inédito em “mbito mundial: uma associação com uma categoria monomarca de automobilismo. A empresa será a principal parceira da realização da DTCC no país.
Em 2011, a DTCC Audi terá 12 corridas espalhadas por quatro cidades (Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo). O grid será formado por 16 carros, todos do modelo Audi A3 – a categoria tem 18 automóveis da marca, mas um será reservado para ações promocionais e outro funcionará como reserva.
A categoria é direcionada a pilotos não profissionais, e cada carro terá um custo anual de R$ 178 mil (mais pneus e eventuais gastos com reparos do bólido), valor que pode ser dividido em até dois corredores. Cada prova terá duração entre 25 e 30 minutos.
“Essa estratégia começou lá em 2009. Desde então, a Audi tem investido muito em novos modelos e em ações que mostrem o quanto ela é uma marca esportiva. Devemos trazer para o Brasil no segundo semestre o RS3, que é um carro esportivo, e promovemos outras ações com essa ideia”, lembrou Thiago Lemes, gerente de produtos e preços da marca.
A primeira meta da Audi com a DTCC é mostrar ao público que o A3, o carro mais popular da marca no Brasil, pode ter um desempenho esportivo contundente. Além disso, a categoria oferecerá à montadora o cenário ideal para o desenvolvimento do Drivers Experience, programa que a empresa desenvolve com uma série de potenciais clientes.
A cada edição, o Drivers Experience reúne 20 convidados – a maioria deles é selecionada pelas concessionárias, e alguns chegam a comprar participação. Eles realizam um curso de pilotagem, e têm a oportunidade de pilotar um Audi em um autódromo.
“Nós não investimos muito em mídia tradicional. Não adianta muito ter um anúncio no Jornal Nacional porque uma grande quantidade do nosso público-alvo não está ali. Preferimos investir em ações de relacionamento e criar experiências que as pessoas possam vivenciar. Acreditamos que isso é mais eficiente do que apenas falarmos o quanto a marca é esportiva”, completou Lemes.
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