Itaipava batiza segundo estádio na região Nordeste
O foco é o Nordeste. O primeiro passo é anunciar a construção de uma fábrica no Estado. O segundo, fazer uma ostensiva campanha de mídia e incluir os naming rights do estádio que será usado na Copa do Mundo. Em Pernambuco, onde anunciou nesta segunda-feira um contrato de dez anos com a arena local, a cervejaria Itaipava seguiu exatamente o mesmo roteiro que havia norteado a estratégia da marca em Salvador.
As duas investidas fazem parte de um plano maior da Itaipava, cujo foco é ganhar mercado no Nordeste, região dominada pelas rivais Ambev e Brasil Kirin. Em Salvador, por exemplo, a cerveja tem apenas 0,5% do mercado atualmente. A meta é atingir 15% em até dez anos.
O primeiro ponto no projeto da Itaipava para Salvador foi acertar a distribuição. O Grupo Petrópolis decidiu construir uma fábrica em Alagoinhas, na Bahia. A planta deve ser inaugurada no segundo semestre deste ano.
O passo seguinte foi investir em mídia. E nessa etapa, a marca comprou por dez anos os naming rights da Itaipava Arena Fonte Nova. No total, o Grupo Petrópolis investirá R$ 100 milhões no contrato.
O valor é o mesmo que a companhia desembolsará para batizar por dez anos a Itaipava Arena Pernambuco. A diferença é que se trata de um estádio novo, erguido em São Lourenço da Mata, na região metropolitana de Recife.
Esse, contudo, é o único fator que distancia as duas histórias. Afinal, o Grupo Petrópolis também vai construir uma fábrica em Pernambuco, em Itapissuma, a 45 quilômetros de Recife. O aparato custará R$ 1,1 bilhão, tem previsão de gerar 500 empregos diretos e deve ser inaugurado no primeiro semestre de 2014.
O projeto de Pernambuco, portanto, é ainda maior do que a investida do Grupo Petrópolis na Bahia, Estado em que a companhia deve colocar um total de R$ 700 milhões (conta que considera os R$ 100 milhões do estádio).
“Nós adotamos estratégias similares nas duas praças porque são mercados em que somos uma marca entrante”, explicou Douglas Costa, diretor de mercado do Grupo Petrópolis.
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* O repórter viajou para Recife a convite do Grupo Petrópolis.
