Flagrado em um esc”ndalo de relações extraconjugais, o golfista Tiger Woods foi abandonado por patrocinadores como Accenture, AT&T e Pepsi. A Nike optou por outro caminho e se manteve ao lado do norte-americano. Agora, um estudo feito pela escola de negócios da universidade Carnegie Mellon mostrou que a companhia de material esportivo acertou na decisão.
Os resultados da pesquisa foram publicados nesta sexta-feira pelo site “Sportbusiness”. A principal conclusão é que, depois do esc”ndalo, as vendas de produtos de golfe da marca em “mbito global tiveram incremento de US$ 1,6 milhão depois do esc”ndalo.
O estudo também mostra que Woods foi responsável por amealhar 4,5 milhões de consumidores e US$ 600 milhões em vendas para a Nike nos últimos dez anos. A companhia perdeu 105 mil clientes no golfe depois de o esc”ndalo ter sido deflagrado, mas isso se deve a uma retração de mercado – afinal, nenhum concorrente conseguiu incremento.
“Apesar de a sequência do patrocínio a Tiger Woods ter sido favorável à Nike, isso pode não se traduzir em resultados similares com consumidores que não sejam relacionados ao golfe”, disse Kevin YC Chung, candidato a doutorado com a pesquisa.
Em junho deste ano, depois do esc”ndalo, a revista “Forbes” publicou um ranking das celebridades mais poderosas do mundo. No esporte, Tiger Woods ainda apareceu como o número 1.