Os times europeus estão cada vez mais parecidos com os brasileiros. Pelo menos na poluição das camisas. Com regras mais flexíveis, times dos principais centros do velho continente tem apostado em uma modalidade que se tornou comum no Brasil nos últimos anos: vender outras propriedades do uniforme além do espaço para o aporte máster.
A mudança mais visível na próxima temporada será na Inglaterra. No fim de 2016, a Premier League resolveu liberar os patrocínios para as mangas do uniforme. A requisição era das próprias equipes, que alegavam que a nova propriedade poderia gerar até 10 milhões de libras por time, mais de R$ 40 milhões.
Somente na última semana, três equipes apresentaram novas marcas para a manga. Crystal Palace, com a chinesa Dongquidi, Leicester, com a tailandesa Siam Commercial Bank, e Southampton, com a Virgin Media, foram as novidades do Campeonato Inglês.
Também na última semana, uma novidade foi apresentada no mais rico time da Itália. Pela primeira vez em sua história, a Juventus terá uma marca na barra da camisa, atrás do uniforme. O clube fechou com uma empresa japonesa de jogos eletrônicos chamada Cygames, que terá a marca exposta embaixo da numeração dos jogadores.
Outro mercado que tem apresentado patrocínios para a manga do uniforme é o alemão. Mas, nesse caso, há uma particularidade: nas temporadas anteriores, o espaço era ocupado pela Hermes, em acordo fechado com a Bundesliga para todas as equipes.
Agora, os times alemães estão livres. Na semana passada, foi a vez do vice-campeão RB Leipzig apresentar a novidade; a equipe fechou com CG Gruppe para expor a marca nas mangas do uniforme.