Bastou a chegada de eventos como Jogos Olímpicos e Copa do Mundo, somados às camadas de petróleo no pré-sal, para que executivos que deixaram o Rio de Janeiro na década de 1990 comecem a retornar, em busca de bons negócios.
Durante aquele período, a escassez de oportunidades no Estado fez com que profissionais migrassem para São Paulo, onde há maior número de empregos disponíveis e salários superiores. Agora, a ocasião tende a elevar esses quesitos no Rio.
Em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Leonardo Ribeiro, responsável pela região na consultoria Fesa, afirma ter buscado profissionais no Estado vizinho. “Só no primeiro semestre, trouxe seis profissionais da área de energia”, disse. “E todos vieram de São Paulo”.
De acordo com números fornecidos pela Korn/Ferry, gestora de talentos, a remuneração no Rio costuma ficar entre 5% e 10% abaixo da paulista. “Mas a tendência de longo prazo é de que o valor nos dois mercados se equipare”, afirmou Adrian Tsallis.