Desde 2006, quando o Arsenal inaugurou o Emirates Stadium, o futebol inglês convive com a euforia de novas arenas. E, cada vez mais, os times avançam para tornar o desejo uma realidade, com inaugurações e projetos que começam a ser mais bem definidos pelas equipes do país.
A mais recente empreitada foi apresentada pelo Everton nesta semana. O novo estádio da equipe deverá receber 52 mil pessoas, com possibilidade de expansão para mais dez mil cadeiras. A futura arena é uma ideia antiga, mas foi apenas agora que a diretoria da equipe de fato apresentou um plano para tirar o sonho do papel, um desejo avaliado em £ 300 milhões, cerca de R$ 1,5 bilhão.
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O anúncio ocorre em meio à ansiedade do meio esportivo inglês pela inauguração da nova arena do Tottenham. Adiada algumas vezes nesse segundo semestre, a abertura do estádio marcará a estrutura esportiva mais cara da Europa. O time de Londres investiu cerca de £ 1 bilhão no local, cerca de R$ 5 bilhões.
O empreendimento do Tottenham é o ápice de um movimento que tem tido diversos tamanhos na Inglaterra, com times de várias divisões. Entre as principais equipes, o Liverpool ampliou seu estádio recentemente e já tem um plano para novas obras. O Crystal Palace tem projeto formado para ampliação da capacidade de sua arena, tanto nas arquibancadas quanto na área de hospitalidade. E o Chelsea chegou a apresentar um projeto para grande reforma, mas sem obras por ora.
A cidade de Manchester é um bom exemplo do anseio dos times. O City, que joga em arena construída em 2002, pensa em plano de ampliação. Um caminho traçado pelos 108 anos do Old Trafford, do United, que também quer reforma.