O padrão não existe. Nos dias que precedem o início da Copa do Mundo de 2010, ficou claro o quanto as seleções classificadas para o torneio possuem visões distintas sobre o tratamento destinado a seus patrocinadores. Exemplos sobre isso pululam em uniformes de treino, disposição de placas de publicidade pelas concentrações e, principalmente, na ativação de aportes. Todas as seleções respeitam limites impostos pela Fifa. Nas sessões de treino abertas ao público, por exemplo, as placas de publicidade devem conter apenas marcas que são patrocinadoras da Copa do Mundo. Em compensação, as equipes podem usar aportes próprios em seus uniformes durante essas práticas. Isso não impede, porém, a existência de discrep”ncias. O Brasil é um extremo: seus patrocinadores aparecem apenas em placas de publicidade estática. Os que ocupam as categorias mais altas, como Tam, Vivo e Itaú, estampam também o uniforme de treinos. Portugal adota padrão similar, com exposição baseada em publicidade estática no campo de treinos e na concentração. A Inglaterra já apresenta uma mudança de conceito: nada de marcas em seu uniforme (com exceção da Umbro, fornecedora de material esportivo), mas produtos de seus patrocinadores para degustação da imprensa. O modelo brit”nico só não inclui mais propriedades do que a oferta da Itália às marcas que patrocinam a seleção. A seleção tetracampeã tem uma casa que funciona como centro de mídia, realiza eventos e comporta ações de patrocinadores com clientes de grande porte. A exposição de patrocinadores nos uniformes das seleções é vetada pela Fifa durante treinos em estádios e atividades de reconhecimento de gramado. A África do Sul, por exemplo, usou uma camisa com aportes estampados durante os treinos, mas precisou adotar um visual ?liso? para trabalhar na quinta-feira no estádio Soccer City, palco da primeira partida da Copa do Mundo ? os anfitriões enfrentarão o México às 11h desta sexta-feira.