Ainda que tenham mencionado outros focos para o acordo, Caixa Econômica Federal e Corinthians estabeleceram uma prioridade comum para o contrato de patrocínio apresentado oficialmente nesta terça-feira. Ambos mostraram preocupação especial com a exposição gerada pelo negócio.
O tema foi o primeiro abordado por Ivan Marques, diretor de marketing do Corinthians. “O clube gerou mais de R$ 600 milhões de visibilidade, considerando apenas de janeiro a agosto”, disse o dirigente.
A conta também apareceu no discurso de Clauir Santos, diretor de marketing da Caixa. Questionado sobre o porquê de a instituição financeira ter escolhido o time alvinegro, ele recorreu ao tema: “Fizemos um levantamento de exposição de mídia, e o Corinthians tinha um resultado mais expressivo”.
A Caixa comprou a cota máster de patrocínio ao Corinthians. O contrato tem duração inicial até o fim de 2013, e a instituição financeira gastará R$ 31 milhões por todo esse período.
“Também conversamos com outros clubes, mas alguns já estavam vinculados a outros bancos. Nós achamos que seria antiético. O Corinthians tinha o resultado de exposição e apresentava um caminho mais fácil”, completou Santos.
Para Ivan Marques, a visibilidade precisa ser o primeiro passo em um acordo desse porte. O diretor de marketing elencou outro atributo que aproximou a Caixa do Corinthians: o tamanho da torcida alvinegra.
“É um público ávido para consumir, e a Caixa pode usufruir disso com mídia ou com o desenvolvimento de ações e produtos específicos. É um parceiro estratégico”, definiu o diretor alvinegro.