O acordo do Barcelona com o banco BMG, anunciado na última terça-feira (10), mostrou que o apetite das entidades esportivas estrangeiras pelo mercado brasileiro voltou a ficar aquecido. E, aos poucos, essa “invasão” se traduz na geração de negócios para o esporte estrangeiro no Brasil.
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No próximo final de semana, Borussia Dortmund e Bayern de Munique, ambos da Alemanha, terão a companhia do Barcelona e do São Paulo para a realização de um campeonato entre ex-jogadores. O evento foi criado pelo clube paulista para ativar seu torcedor no período de férias. Mas, na segunda-feira (16), o Bayern promoverá um encontro fechado para convidados para geração de negócios.
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Também no final de semana, na Red Bull Station, no centro da capital paulista, a WSL, liga mundial de surfe, levará convidados para assistirem ao desfecho da última etapa do circuito, que pode consagrar os brasileiros Gabriel Medina ou Ítalo Ferreira como campeão mundial. A ideia é reforçar o conceito de que o surfe é um esporte de alto apelo com o público brasileiro. O evento já conta com os patrocínios da Oi e da Havaianas, marcas que têm ativado o surfe nacional e agora se aproximam da liga depois que foi aberto um escritório em São Paulo há meio ano.
Foto: Divulgação / WSL
“Com a WSL Zone estamos levando adiante o bom trabalho que já vinha sendo feito há vários anos no surfe, dentro e fora da água, para fortalecimento do esporte no Brasil e seu reconhecimento pelo mercado. Agora, o surfe ganha novas alternativas de conexão com o público e de experiência para os fãs, sejam praticantes ou meros admiradores”, afirmou Ivan Martinho, CEO da WSL na América Latina.
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A realização de eventos privados para o universo corporativo tem se tornado cada vez mais comum entre as entidades estrangeiras para apresentarem possibilidades de ativação de marca e geração de negócios para empresas brasileiras. Ao que tudo indica, esses encontros têm dado resultado para os times do exterior.
“Pelos contratos já fechados e o que está em negociação para o próximo ano, 2019 pode ser visto como o melhor ano da WSL na América Latina”, ressaltou Martinho.
Atualmente, WSL, UFC e NBA possuem escritórios no Brasil. Já clubes europeus como Bayern de Munique, Barcelona, Manchester City, Liverpool e Paris Saint-Germain têm usado parte de sua operação nos Estados Unidos, onde o mercado está mais aquecido, para atender o Brasil e a América do Sul.
Não por acaso, nos últimos anos essas entidades têm conseguido ampliar bastante o faturamento no país. E a tendência é crescer.