Quando cogitou a possibilidade de fazer um patrocínio para toda a temporada 2010 da Fórmula 1, Douglas Costa, gerente de marketing da cervejaria Petrópolis, disse que a companhia precisava antes ter acesso aos resultados do aporte ao carro da Brawn no Grande Prêmio do Brasil, disputado no último domingo. E só em mídia espont”nea, a iniciativa representou um retorno quase 15 vezes maior do que o investimento para a empresa. Contando ativação, a cervejaria Petrópolis gastou US$ 2 milhões (R$ 3,4 milhões) para colocar as marcas Itaipava e TNT nos carros da Brawn. Segundo a MultiSolution, agência da companhia, o retorno em mídia espont”nea na corrida de Interlagos já rendeu cerca de R$ 50 milhões. O número expressivo é sustentado pelo desempenho da Brawn. A escuderia, que surgiu do espólio da Honda e foi a última a se inscrever para esta temporada, conquistou no Brasil o Mundial de construtores. Além disso, viu o inglês Jenson Button, um de seus pilotos, assegurar com uma rodada de antecedência o título individual. A exposição de mídia ainda pode ser explicada pelo clima da cidade. O treino de sábado estava previsto para durar 50 minutos, mas foi estendido por conta da chuva e levou duas horas e 40 minutos. Isso aumentou o tempo de exposição das marcas da Petrópolis na TV Globo, que transmitiu a qualificação ao vivo. ?Já conseguimos recuperar o que foi investido?, disse Douglas Costa, gerente de marketing da cervejaria Petrópolis, no sábado. A projeção positiva foi feita antes mesmo da corrida que consagrou Brawn e Button.