A Liberty Media, proprietária da Fórmula 1, revelou, nesta quinta-feira (2), que há um acordo inicialmente firmado com os organizadores do Grande Prêmio da Itália para que a prova continue a ser disputada no circuito de Monza até 2024. Nos bastidores, fala-se em um contrato avaliado em US$ 17 milhões por corrida a partir do ano que vem.
De acordo com a imprensa europeia, o contrato ainda não está formalmente assinado e, por esse motivo, as conversas entre a Liberty Media e o Automobile Club da Italia (ACI) permanecerão, em especial sobre aspectos técnicos e comerciais. A Federação Italiana de Automobilismo chegou a declarar que espera que tudo seja concluído “o mais rápido possível”.
Foto: Reprodução / Twitter (@Autodromo_Monza)
As dúvidas sobre a permanência de Monza no calendário surgiram em abril, após uma exigência de US$ 67 milhões feita pela ACI para ajudar na conclusão de reformas que estão renovando o circuito italiano para seu centenário, que será celebrado em 2022. À época, houve temores de que Monza seria incapaz de chegar a um acordo de financiamento com a Liberty Media e, assim, deixasse o calendário.
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Vale ressaltar que a pista é a que mais recebeu provas da F1 em toda a história. Desde que foi criada, em 1950, a categoria correu o GP da Itália todos os anos até hoje, e apenas em 1980 a corrida não foi em Monza. Naquele ano, o circuito de Ímola recebeu a prova, que foi vencida pelo brasileiro Nelson Piquet.
A prova deste ano, a última do atual contrato entre F1 e circuito italiano, será o 70º Grande Prêmio da Itália da história da Fórmula 1, e o 69º em Monza. A corrida está marcada para 8 de setembro.