Os Jogos Olímpicos do Rio começaram oficialmente nesta quarta-feira, com as primeiras partidas do futebol feminino. E as festas nas arquibancadas, com o melhor do ‘espírito olímpico’, se misturaram com improvisos inacreditáveis na organização de um evento tão grandiosos como os Jogos Olímpicos.
A Máquina do Esporte esteve em São Paulo, na Arena Corinthians, onde as seleções do Canadá, Austrália, Alemanha e Zimbábue estrearam. No estádio, mesmo com apenas 20 mil pessoas presentes, houve filas lentas na entrada, graças à má organização na circulação dos torcedores, e na compra de produtos internamente. Em um lado da arquibancada, sinalizações do Rio 2016 eram instaladas minutos antes do início da primeira partida.
No primeiro momento de venda de produtos, as cervejas não estavam disponíveis. A atendente afirmou que a polícia militar não sabia da liberação. As garrafas de Coca-Cola também foram impedidas de entrar nas arquibancadas. Depois, cervejas foram vendidas e as garrafas permitidas (desde que a tampinha não fosse levada junto).
No Rio de Janeiro, com a presença da seleção brasileira, as filas também estiveram presentes, mas a pior situação foi com um portão de uma das alas do Engenhão. Ele teve que ser arrombado porque ninguém tinha a chave do cadeado.
Também no Engenhão, houve um problema específico com um patrocinador. Algumas máquinas de cartão de crédito não funcionaram na venda de alimentos. Essa é uma propriedade da Visa; apenas cartões da bandeira são aceitos nos estabelecimentos dos Jogos Olímpicos.
Além da Arena Corinthians e do Engenhão, o Mineirão recebeu o futebol olímpico feminino nesta quarta-feira. No estádio Mineiro, mesmo com a presença dos Estados Unidos, uma das favoritas ao ouro, o público foi pequeno: apenas 9 mil pessoas estiveram presentes.