Guy Peixoto, presidente da CBB
A Fiba (Federação Internacional de Basquete) se pronunciou pela primeira vez sobre o pretenso fim da suspensão à CBB (Confederação Brasileira de Basquete). A entidade divulgou nota dizendo que os próximos dois meses serão fundamentais para que isso de fato ocorra.
O Comitê Executivo da entidade se reuniu na última quarta-feira (dia 21) para discutir o assunto. Os dirigentes chegaram à conclusão que a “reintegração como federação nacional filiada à Fiba depende de uma série de ações e documentações – conforme acordo feito com a entidade de basquete do Brasil – a serem entregues nos próximos dois meses. Após esse período, será tomada uma decisão para determinar se a CBB pode ou não ser totalmente reintegrada”.
Na quarta-feira, o presidente da CBB, Guy Peixoto, divulgou carta garantindo que a punição havia sido encerrada, algo que de fato não aconteceu.
“Embora tenha reconhecido os esforços feitos pela nova administração do CBB, o Comitê Executivo sublinhou que as próximas semanas serão fundamentais para o futuro da confederação, a fim de cumprir os critérios para ser membro da Fiba”, afirmou a entidade.
A federação internacional também disse que continuará “apoiando reformas necessárias nos aspectos financeiro, esportivo e de governança das atividades da CBB”.
Com o impasse, o Brasil ainda corre o risco de ser impedido de participar da Copa América masculina e feminina, ambas em agosto. O torneio das mulheres é classificatório para a Copa do Mundo da Espanha 2018. Já a competição entre os homens pela primeira vez não valerá vaga no Mundial, cuja próxima edição será na China, em 2019.
