Quase oito meses depois, a Fifa conseguiu superar a meta que havia estabelecido para venda de ingressos na Copa do Mundo de 2010. Ao contrário dos números divulgados na época da competição da África do Sul, a entidade registrou em seu balanço financeiro que 97,5% das entradas para os jogos do torneio foram comercializadas.
A primeira coisa que o resultado contraria é a grande quantidade de lugares vazios nos estádios da Copa do Mundo, sobretudo em setores mais caros. Entretanto, o número registrado no balanço da Fifa é de entradas comercializadas – nem todo mundo que compra um bilhete vai efetivamente à arena.
Além disso, o índice de 97,5% divulgado pela Fifa não condiz com os dados que a entidade revelou durante a Copa. Segundo números de ingressos vendidos a cada jogo, publicados no site oficial da instituição, a média de ocupação foi de 92,87%.
Antes de a Copa do Mundo de 2010 começar, a Fifa estabeleceu como meta vender 97% dos ingressos, mesmo patamar atingido na edição de 2006 do torneio, na Alemanha. Contudo, houve muitos problemas para comercialização na África do Sul, sobretudo em função de preços e formato de distribuição.
Segundo a Fifa, havia três milhões de ingressos disponíveis para a Copa do Mundo de 2010. A entidade apontou em seu balanço que 2.967.349 dessas entradas foram vendidas.
O balanço financeiro da Fifa ainda lembra que 120 mil ingressos foram distribuídos gratuitamente para crianças de projetos sociais e trabalhadores que estiveram nas obras dos estádios da Copa do Mundo.
A venda de ingressos gerou US$ 300 milhões, a maior parte do faturamento do comitê organizador local (COL) com a Copa do Mundo de 2010. A entidade amealhou um total de US$ 526 milhões.
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