A edição deste ano da Copa do Mundo de futebol marcará a adoção de uma política mais restritiva da Fifa sobre a exibição de patrocinadores das seleções que disputarão o torneio. A partir do dia 6 de junho, as 32 equipes nacionais terão de apagar das roupas de jogos e treinos as marcas de seus parceiros. A medida foi tomada para evitar a exposição de marcas rivais dos patrocinadores oficiais da Copa do Mundo. Na edição anterior do torneio, em 2006, na Alemanha, a restrição atingiu apenas atividades feitas nos estádios. Em concentrações, deslocamentos e espaços para treinamentos, as equipes podiam expor seus parceiros. Nesta Copa do Mundo, a restrição da Fifa levou a Nike a produzir peças diferentes para a seleção brasileira. O elenco comandado por Dunga recebeu peças com patrocinadores para serem usadas até 6 de junho e versões ?limpas? para as atividades posteriores. A perda de exposição é mais um baque para os parceiros oficiais da CBF. Anteriormente, o espaço dessas empresas já havia sido reduzido em comparação com 2006 por conta da mudança de postura da comissão técnica, que barrou ações de relacionamento das companhias na concentração e passou a adotar treinos fechados. A despeito de a seleção ter vetado o uso de seus treinos para ações de relacionamento e de a exposição ter diminuído, o número de patrocinadores da CBF aumentou consideravelmente desde a Copa do Mundo de 2006. No torneio da Alemanha, o time nacional era apoiado por Nike, Ambev, Vivo e Varig, única que não continua. Para esta edição, adicionou Itaú, Volkswagen, Procter & Gamble, Pão de Açúcar, Nestlé, Tam, Marfrig e Gatorade.