A Fifa soltou um comunicado na última semana para ressaltar que irá pôr em prática um ‘Regulamento de Licitação’ para as escolhas das sedes para a Copa do Mundo. O manual será utilizado a partir do Mundial de 2026, que ainda não está definido; o Mundial de 2022 será realizado no Qatar.
O regulamento será tocado por um grupo formado por presidentes da Comissão de Auditoria e do Comitê de Governança. O segundo grupo terá Tomaž Vesel e Mukul Mudgal, que hoje formam o Comitê Organizador de Competições.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, não quis comentar as últimas escolhas de sede para a Copa do Mundo. Em 2016, a própria entidade afirmou ter sido “vítima” de compras de votos para a escolha de países como Qatar e África do Sul.
Em junho deste ano, houve mais um escândalo revelado em relação às sedes dos Mundiais. O brasileiro Ricardo Teixeira teria recebido 2 milhões de euros para votar no Qatar, em um contrato que envolveria até o nome de sua filha, que tem apenas 10 anos de idade. O ex-dirigente tem sido investigado pelos Estados Unidos, Suíça e Espanha por delitos cometido quando presidia a CBF.
Outro fato anunciado pela Fifa foi o aumento de premiação para os vencedores da Copa do Mundo. Agora, o valor total distribuídos aos participantes será de US$ 400 milhões, um crescimento de 12% em relação à quantia paga no Mundial realizado no Brasil, em 2014.