A Fifa aproveitou a 60ª edição de seu congresso anual, nesta quinta-feira, em Johanesburgo, para ratificar dados relacionados a seu balanço da temporada passada. A entidade divulgou um lucro de US$ 196 milhões (R$ 349,8 milhões) em 2009, valor que havia anunciado em março, e confirmou que sua reserva financeira ultrapassou a casa de US$ 1 bilhão. Atualmente, a Fifa dispõe de US$ 1,061 bilhão em seus cofres. O montante é um fundo que a entidade pode usar para qualquer eventualidade (o cancelamento de uma Copa do Mundo, por exemplo). Quando o caixa foi criado, a ideia era atingir US$ 800 milhões. A evolução desse fundo foi o principal tema do discurso feito nesta quinta-feira por Julio Grondona, presidente da comissão de Finanças da Fifa, e Markus Kattner, diretor da mesma área. Os dirigentes lembraram, por exemplo, que a entidade devia US$ 11 milhões em 1993 e tinha ?apenas? US$ 42 milhões em 1999. O superávit da temporada passada é fruto de um faturamento de US$ 1,059 bilhão, com despesas de US$ 863 milhões. O valor supera os resultados de 2008, quando a Fifa recebeu US$ 957 milhões e lucrou US$ 184 milhões. ?Tivemos sucesso do ponto de vista financeiro. Precisamos considerar que construímos uma base sólida para a Fifa?, avaliou Kattner. O lucro crescente e o dinheiro guardado possibilitaram à Fifa incrementar seu aporte a iniciativas sociais (ajuda ao Haiti e ao Chile, por exemplo), programas de desenvolvimento de garotos e apoio às federações que compõem a entidade. A meta da entidade para o próximo triênio é faturar algo em torno de US$ 3,8 bilhões.