Depois de passar mais de um ano sem fazer nenhum reajuste, o Figueirense subiu os valores do sócio-torcedor em 20% para a disputa do Campeonato Brasileiro, que começou no último fim de semana, com vitória dos catarinenses por 2 a 1 sobre o Náutico.
O novo preço foi uma saída encontrada pela equipe alvinegra para compensar aumento nas despesas dos jogos, como, por exemplo, com taxas cobradas pela Federação Catarinense de Futebol (FCF). Não se espera, contudo, nenhum impacto negativo no clube.
O quadro social atualmente possui 13,5 mil filiados, um número que dificilmente pode ser ampliado, em função da capacidade do estádio Orlando Scarpelli. Como só há espaço para 19,5 mil, e dois mil ingressos costumam ir para rivais, não há para onde crescer.
“Nós não fizemos no começo do ano por causa do Catarinense, que é menos atrativo que o Brasileiro. Ele tem jogos mais interessantes, é um espetáculo muito melhor, então não vamos perder sócios”, avalia Wagner de Castro, assistente de marketing do time.
O reajuste de 20%, válido a partir do mês de junho, no entanto, não significa que as receitas do clube com sócios irão subir na mesma proporção. Ainda são previstos alguns acréscimos nas despesas, então a conta não é tão simples, segundo o funcionário do marketing.