O ano de 2014 mereceu atenção especial de empresas interessadas na associação com o futebol. Com a Copa do Mundo realizada no Brasil, nunca a CBF foi tão assediada por patrocinadores como no período entre 2007, quando a Fifa anunciou o Mundial no país, e 2014. Após o fim de ano, algumas mudanças devem acontecer.
Como alguns patrocinadores apostaram em um contrato até 2014, esse tem sido um período movimentado entre aqueles que devem decidir permanecer com a seleção brasileira ou retirar o aporte.
A primeira empresa que saiu foi a Volkswagen, com contrato até o fim de Copa do Mundo. Nesse caso, a CBF fechou com um substituto logo em seguida; a entidade acertou um contrato de cinco anos com a Chevrolet.
Após o fim do último ano, mais três empresas ficaram sem contrato vigente com a CBF: Extra, Vivo e Nestlé. A renovação com as três empresas ainda não é garantida. Segunda apuração da Máquina do Esporte, a Vivo e a Nestlé estão em negociação com a confederação. O Grupo Pão de Açúcar afirmou que está em processo de reavaliação do patrocínio à entidade.
No site da CBF, que não também não respondeu às questões, há uma dica: apenas a Vivo aparece entre os patrocinadores. As logomarcas de Nestlé e Extra foram retiradas da página oficial da entidade.
Isso não significa, por outro lado, que a CBF corra risco de uma vazão de patrocinadores pós-Copa do Mundo. Muitos dos contratos assinados foram recentes e com longo prazo de duração. Samsung e Englishtown, por exemplo, fecharam em 2013 acordos válidos até 2018. Depois do Mundial, a seleção brasileira já ganhou outro acordo além da Chevrolet: a Michelin fechou uma parceria de cinco anos.