O Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou na madrugada de quarta para quinta-feira o novo contrato de fornecimento esportivo do clube para os próximos 10 anos. O acordo com a Adidas entra em vigor a partir de 1° de maio de 2013 e deve render ao clube cerca de R$ 380 milhões, entre dinheiro e produtos, até 2023.
Com a assinatura, o Flamengo receberá R$ 38 milhões de luvas ainda esta semana da Adidas. A partir do próximo ano, os pagamentos da empresa alemã serão feitos da seguinte forma: R$ 12,5 milhões de luvas por ano até o quinto aniversário do contrato, R$ 8 milhões em royalties mínimos e outros R$ 9,8 milhões em produtos. Além disso, o clube receberá uma verba de marketing anual de R$ 1,5 milhão. A partir do sexto ano de vigência da parceria, o valor a ser pago anualmente de luvas do contrato aumenta para R$ 17,5 milhões.
No total, o Flamengo deve receber cerca de R$ 381 milhões entre dinheiro e produto. A partir do sexto ano, o contrato prevê um valor variável conforme a performance do time dentro de campo. Além disso, o acordo confere à Adidas a exclusividade na exploração de produtos licenciados do Flamengo.
O negócio representa também o fim da dinastia da Vulcabras no fornecimento de material esportivo brasileiro. Nos últimos sete anos, a empresa brasileira, com as marcas Reebok e Olympikus, revolucionou o segmento, elevando valores de contratos e aumentando a venda de produtos oficiais dos clubes. Depois de assinar com São Paulo, Inter, Cruzeiro e Flamengo, a Vulcabras perdeu força e a disputa com as duas maiores empresas do setor.
Agora, Nike e Adidas concentram boa parte dos clubes de maior torcida do país. A fabricante alemã conta com Flamengo, Fluminense e Palmeiras. Já a americana tem contratos com Corinthians, Internacional e Santos, entre os clubes de maior torcida do país. As empresas brasileiras também perderam espaço no mercado. A Penalty veste o Vasco, enquanto a Olympikus está com o Cruzeiro e a Lupo com o Atlético-MG.
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