O Flamengo acertou dois patrocínios nesta semana. Nenhum dos dois está no cenário ideal, com um acordo longo. Mas ambos fizeram a direção rubro-negro comemorar: em período de crise econômica no país, o clube tem conseguido atrair novos parceiros. E com soluções diferentes para cada um deles.
“Esse é um sinal para o mercado perceba que o Flamengo é uma opção de ferramenta de mídia muito eficiente, com muito retorno”, contou o diretor de marketing do Flamengo, Bruno Spindel, à Máquina do Esporte.
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Em ambos os casos, o acordo dará direito a 45 dias de exposição no uniforme. O primeiro, já anunciado de forma oficial, é da Clipper. A marca de isqueiros fará, na verdade, um contrato de dois anos para produzir produtos licenciados para o clube, assim como faz com o Barcelona e com o Real Madrid. Nesses primeiros dias de parceria, a empresa será divulgada na barra superior da camisa. Depois, o Flamengo faturará com as vendas.
O segundo patrocinador ainda não foi divulgado oficialmente. Trata-se do iFood, aplicativo para fazer pedidos de entrega de refeições. Nesse caso, o Flamengo exibirá a marca na manga do uniforme, mas o foco está no poderio das plataformas online do clube, que servirão de ferramenta para uma série de ativações durante esses 45 dias.
Para Spindel, o contrato pode ser curto, mas a tendência é de bom retorno à empresa. “Queremos que eles fiquem a longo prazo. Quando o prazo é mais extenso, dá mais tempo para pensar fora da caixa e fazer ativações ainda melhores”, afirmou.
De forma geral, o Flamengo tem se virado em um ano economicamente difícil. Após perder a Vitton 44 e a Jeep, a direção do time conseguiu renovar com a Caixa e com a TIM no início deste ano. Agora, além dos novos parceiros, a equipe também conseguiu manter o aporte da Brahma.