A entrada do Fluminense no Novo Basquete Brasil (NBB) segue indefinida. Sem recursos próprios para montar uma equipe competitiva, o clube depende da resposta da Unimed, maior patrocinadora do clube, porém com foco quase restrito ao futebol. A promessa é de que na próxima terça-feira (7) um parecer será dado pela rede de hospitais.
“Nós mandamos o projeto, e eles disseram que vão avaliar e nos dar alguma resposta no dia 7”, conta Marcelo Bunte, coordenador de basquete do clube. À Máquina do Esporte, Celso Barros, presidente da Unimed, disse desconhecer a proposta feita pelo núcleo.
Apenas depois da data estipulada, caso haja mesmo alguma resposta em definitivo, o Fluminense poderá se planejar a respeito do que será feito nesta temporada. O intuito é disputar a Copa Sudeste, que dá vaga à Super Copa do Brasil, que por sua vez é uma espécie de segunda divisão do NBB.
Atualmente, a equipe de basquete é composta somente por jogadores jovens. Na Liga de Desenvolvimento do Basquete (LDB), torneio sub-21 promovido pela Liga Nacional de Basquete (LNB), por exemplo, os atletas tricolores jogaram por equipes como Flamengo, Vila Velha e Tijuca.
Para jogar a Copa Sudeste e as demais competições profissionais, o Fluminense precisaria contratar jogadores de maior experiência. “Nós contamos com os meninos que jogaram a LDB, mas precisamos definir o orçamento para contratar, e também não temos tempo, porque há poucos jogadores disponíveis no mercado”, explica Bunte.
A realidade é que o Fluminense já manifesta o interesse em jogar o NBB há bastante tempo, mas nunca conseguiu patrocinador que sustentasse a equipe. Em meados do ano passado, a intenção havia sido tornada pública, e a vice-presidência de esportes olímpicos se encarregou de achar um parceiro, mas, sem sucesso, o sonho teve de ser adiado.