O Fluminense fechou uma parceria com o Ministério italiano do Meio Ambiente e com o Instituto-E, empresa da área de desenvolvimento sustentável. A iniciativa surgiu um ano e meio depois de o clube carioca criar uma diretoria especializada em meio ambiente, sociedade e progresso.
O projeto, batizado de “Fluminense Joga Limpo”, visa reduzir a emissão de carbono e contribuir com o desenvolvimento sustentável. O acordo foi assinado um dia após a presença do Papa Francisco nas Laranjeiras, sede do clube.
Participaram da assinatura da parceria Peter Siemsen, presidente do Fluminense, Corrado Clini, diretor-geral do Ministério italiano do Meio Ambiente, Nina Braga, diretora do Instituto-E e Mario Garnero, presidente do Fórum das Américas.
“Estamos muito felizes por estarmos participando deste importante momento para o Fluminense. Queremos cuidar do nosso clube, dos nossos filhos e fazer um bem para nossa cidade, nosso povo. Mais uma vez muito obrigado ao Ministério”, comentou Peter Siemsen.
“Muito obrigado ao clube por tudo o que está fazendo, principalmente pelo o que ele representa, uma vez que é o atual campeão brasileiro. O futebol é um jogo e um negócio, bem como uma atividade social agregadora, um ícone do Brasil Desta forma, o compromisso do Fluminense é um marco e uma referência para a parceria do Ministério italiano do Meio Ambiente para o desenvolvimento sustentável do Brasil”, declarou Corrado Clini.
Fundado no fim de 2011, o departamento de desenvolvimento sustentável do Fluminense, desejo de Peter Siemsen, tem como responsável Luiz Carlos Rodrigues, ex-funcionário do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o mesmo segmento.
Projetos deste cunho ainda são raros no futebol brasileiro. Dentre as grandes equipes, Corinthians e Palmeiras possuíam parceria com o banco Cruzeiro do Sul, em que árvores eram plantadas à medida que gols eram anotados. Por sua vez, o Flamengo, até os dias atuais, é parceiro do Fundo das Nações Unidas para a Inf”ncia (Unicef).