Na quarta-feira, pela Copa do Brasil, o Fluminense enfrentou o Corinthians, em Itaquera, com uma nova marca na camisa: a multinacional chinesa de comunicação TCL. A companhia permanecerá na camisa tricolor até o próximo fim de semana, quando as duas equipes voltam a se enfrentar, dessa vez pelo Campeonato Brasileiro.
O patrocínio, pontual, não seria nenhuma novidade no futebol nacional, se não fosse por um detalhe: o clube apresentou, nesta semana, um contrato com a Caixa, com direito a foto da camisa com a marca estatal na parte máster.
E isso aconteceu porque, na verdade, o Fluminense não conta com o aporte da Caixa, que afirmou ao clube não ter orçamento para o próximo ano. Com essa situação, a direção da equipe segue conversas com outros interessados.
“O Fluminense tem apresentado um projeto com começo, meio e fim. E a resposta do mercado tem sido muito boa. Não queremos vender ao patrocinador apenas a pesquisa”, afirmou o presidente do clube carioca, Peter Siemsen, à Máquina do Esporte, em referência aos números de exposição de marca.
A Caixa, na verdade, ficará limitada a um aporte pontual, salvo avance as negociações para o próximo ano. Neste período de fim de ano, a marca estará assegurada no clássico contra o Flamengo e em algumas exposições no novo Centro de Treinamento do time. O espaço, por sinal, tem sido prioridade na gestão de Siemsen.
No Diário Oficial da União, o patrocínio ao Fluminense foi divulgado com o valor de R$ 1 milhões. Essa verba deverá ser integralmente passada para as obras do Centro de Treinamento, que começará a receber o elenco tricolor em breve.
Para outros potenciais parceiros, como a TCL, o pacote de benefícios deverá ser mais extenso. “Nós oferecemos ações de retorno específico”, resumiu Siemsen.
Essas entregas abrangem o novo CT e suas estruturas, um pacote de ativações que envolvem o STK Samorin, da Eslováquia, que se tornou filial do Fluminense na Europa neste ano, ações sociais do clube entre outras propriedades para ir além da exposição da camisa tricolor.