O Fluminense, ainda candidato ao título do Campeonato Brasileiro, completou no último sábado (22) a 16ª partida sem ganhar nenhum centavo com bilheterias. Quando a receita bruta não é inferior às despesas e taxas, o lucro é totalmente devorado por penhoras para pagamento de dívidas, e o acumulou déficit de R$ 182 mil neste ano.
Na derrota por 2 a 0 para o Atlético-MG, um dos times que está ameaçado de descender à Série B na próxima temporada, a equipe carioca iria lucrar R$ 152 mil, estimulada pela presença de 24.143 torcedores nas arquibancadas. Mas as deduções zeraram a receita líquida, e o Fluminense saiu do estádio Engenhão sem renda.
A três jogos na condição de mandante do fim do campeonato, o clube das Laranjeiras teve prejuízo em sete confrontos e receita tomada por penhoras em outros nove duelos. A equipe ainda irá enfrentar América-MG, Grêmio e Vasco. A renda na partida contra o rival carioca, como de praxe, deverá ser repartida entre ambos os times.
O melhor resultado financeiro da 31ª rodada do Brasileiro ficou por conta do Bahia. Apesar de ter perdido para o líder Vasco em casa por 2 a 0, a equipe tricolor lucrou R$ 500 mil no confronto, diante de 32.157 pagantes. O ponto negativo mais alto pertenceu ao Atlético-PR, que venceu o Ceará, mas teve prejuízo de R$ 31,8 mil no Pituaçu.
O levantamento feito pela Máquina do Esporte levou em consideração todas as partidas de Campeonato Brasileiro, Copa Kia do Brasil e Estaduais – em relação ao último, apenas jogos dos 20 membros da primeira divisão foram registrados. Os números são fornecidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em boletins financeiros.