A Dryworld deverá de fato perder seu último time no futebol brasileiro. O novo presidente do Fluminense, Pedro Abad, realizou uma coletiva de imprensa na quarta-feira (04) e falou sobre o parceiro de fornecimento de material esportivo. E confirmou que o time deverá romper o contrato atualmente vigente.
Abad comentou como anda a busca por um novo patrocinador. “As tratativas estão mais avançadas. Estamos levando em conta diversos fatores, como o alcance da distribuição dos produtos para os nossos torcedores e a capacidade de fornecimento do material oficial para nossos jogos. A escolha deve ser feita com muito critério para que não gere os problemas que aconteceram anteriormente”, afirmou o presidente tricolor.
A declaração não é uma surpresa, mas o clube evitava falar abertamente sobre o assunto. A gestão de Peter Siemsen já havia desistido de um acordo com a Dryworld, mas resolveu não romper o contrato para que a administração seguinte resolvesse o que era mais adequado para os próximos anos.
Durante toda a última temporada, o Fluminense teve problema de entrega de material esportivo. A base e os esportes olímpicos, por exemplo, permanecem com uniformes da Adidas, a antiga fornecedora do clube carioca. Em verba, estima-se que a dívida da marca canadense seja superior a R$ 10 milhões.
Os outros dois clubes patrocinados pela Dryworld no Brasil já anunciaram oficialmente o rompimento com a empresa. Atlético Mineiro e Goiás também desistiram de um acordo com os canadenses e ambos assinaram com a brasileira Topper, em contratos de longo prazo.