Em fase de prospecção de patrocinadores, a diretoria do América de Cali está otimista neste ano. O motivo para isso é que o clube foi excluído da lista Clinton, que reúne empresas, entidades e pessoas vinculadas ao narcotráfico.
A lista é emitida pelo Ofac, órgão ligado ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. O documento anual foi criado em 1995, durante o mandato do presidente Bill Clinton no país norte-americano. Na Colômbia, mais de mil pessoas e 600 empresas já apareceram no grupo.
A simples presença na lista Clinton não é considerada um crime na Colômbia, mas isso limita operações com entidades bancárias.
O América de Cali esteve na lista durante 16 anos, mas foi excluído recentemente. Isso criou otimismo entre dirigentes, que estão em busca de novos patrocinadores.
“Esse é um grande passo, que o América não teria conseguido se não tivesse se transformado em sociedade anônima no ano passado”, explicou Luis Guillermo Vélez, superintendente da equipe, ao jornal colombiano “El Universal”.
No ano passado, segundo o dirigente, o América de Cali recebeu 427 milhões de pesos colombianos (cerca de R$ 470 mil) em patrocínios. A conta de Vélez é que o clube pode atingir três bilhões de pesos colombianos (R$ 3,3 milhões) com aportes ao uniforme em 2013.
“Excluídos da lista Clinton, esperamos que alguma empresa privada esteja disposta a nos apoiar”, completou o superintendente.