Parceira de mídia do UFC, principal circuito de MMA do planeta atualmente, a Fox interferiu diretamente no projeto comercial do evento. A emissora vetou comerciais de lojas de armas, que eram corriqueiros nas disputas, e de qualquer empresa relacionada ao segmento bélico.
Anunciado em agosto do ano passado, o acordo de mídia entre Fox e o UFC para os Estados Unidos começou a valer em novembro. A primeira transmissão do circuito no canal teve como principal luta o embate entre Júnior Cigano e Cain Velasquez, e chegou a picos de 8,8 milhões de telespectadores no país norte-americano – a audiência média ficou na casa de 5,7 milhões de pessoas.
O contrato da Fox com o UFC tem sete anos de duração, e a emissora investirá US$ 90 milhões anuais durante esse período para ser parceira de mídia do evento. A emissora também faz produção pré e pós show nos Estados Unidos.
O tamanho do investimento e a import”ncia da mídia que a Fox oferece ao UFC justificam o poder que a emissora atingiu em pouco tempo. Um exemplo é o veto a comerciais de empresas que vendem armas.
A principal atingida com isso é a loja “The Gun Store”, que chegou a patrocinar os lutadores Randy Culture e Wanderlei Silva. A empresa de Las Vegas não pode mais se associar ao UFC.