Na última terça-feira, pela primeira vez o G10 do nordeste fez uma reunião, ainda que não tenha contado com prováveis membros como o Bahia e os clubes do Ceará. No evento, foi passado novamente as diretrizes propostas pela Mega Sports, agência que irá administrar a associação. No entanto, ficou para agosto a definição de quem serão os membros do grupo.
No dia 16 de agosto, haverá a reunião em Natal para fechar o grupo, que não terá necessariamente dez clubes. “O número pode subir para dez, ou até diminuir. Mas a ideia é ampliar para todas as equipes com potencial comercial no nordeste”, afirmou o diretor da Mega Sports, Anderson Nunes.
A proposta do G10 Nordeste é fazer negociações em conjunto envolvendo os principais clubes da região do país. A organização do grupo ficaria responsável pela valorização das marcas e das partidas. E ainda faria captação de novos recursos e criaria novos produtos licenciados.
Um dos objetivos é conseguir criar novas propriedades que não envolvam a exposição do uniforme e fazer acordos que possam envolver todas as equipes. Um dos exemplos seguidos é o da Petrobras na dupla Bahia e Vitória, que fecharam para que a empresa use ingressos em promoções e coloque placas publicitárias nos campos.
A agência Mega Sports conta com a experiência de dez anos no mercado de futebol no nordeste para conseguir fazer com que o projeto alcance o maior sucesso possível. “Temos que oferecer aos patrocinadores uma maior penetração no mercado nordestino, que possui um grupo de consumidores que têm crescido muito nos últimos anos”, afirmou Nunes.
Uma das preocupações do grupo, por exemplo, é o uso de produtos licenciados, que na avaliação do G10 é mal usado pelos clubes. Para piorar a situação, a compra de artigos piratas é feito com mínima fiscalização e controle pelos órgãos responsáveis e pelos próprios clubes. “A pirataria no futebol é um problema enfrentado no mundo inteiro, mas no nordeste é ainda pior, é um c”ncer para o marketing dos clubes”, concluiu Nunes, promentendo melhoras no combate à situação adversa.
O intuito do G10 é criar novas formas de obter recursos para que o futebol da região fique menos distante das finanças crescentes dos clubes do sudeste. Na visão da agência que controlará o grupo, o trabalho em conjunto dos departamentos de marketing dos clubes pode diminuir a fragilidade financeira das equipes.